O
festival de Woodstock é até hoje reverenciado como um dos grandes acontecimentos
na música em todos os tempos. Jimi Hendrix, Janis Joplin, The Who, foram quatro
dias de muito som que imortalizaram artistas no imaginário popular. O que
muitos brasileiros não sabem é que por aqui nós também tivemos a nossa versão
do Woodstock. Ele ocorreu em 1975, em plena ditadura militar, na cidade de
Iacanga, interior de São Paulo. No documentário “O Barato de Iacanga”, que
atualmente está disponibilizado na Netflix, o diretor Thiago Mattar mostra para
o telespectador como foi essa aventura. Com diversos depoimentos, inclusive com
o idealizador do festival, Antonio Checchin Junior, o Leivinha, o festival
reuniu Mutantes, Som Nosso de Cada Dia e Jorge Mautner, que fizeram a festa.
Além disso, o documentário também conta sobre as outras três edições que
ocorreram nos anos oitenta – com um show antológico de João Gilberto – e o seu
fim em 1984.
Lô Borges foi um dos principais nomes que surgiram por conta do disco Clube da Esquina de 1972. Seu autointitulado álbum de estreia, mais conhecido como “disco de tênis”, é considerado por muitos críticos e fãs com um dos grandes álbuns da história da nossa música. Em 2018, Lô reuniu uma banda de primeira para recriar esse trabalho ao vivo. Abaixo você confere o show que rolou no icônico Circo Voador e que gerou o DVD “Tênis + Clube - Ao Vivo no Circo Voador":
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