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Mostrando postagens de março, 2019

Muito Sexo, muitas drogas e muito, mas muito Rock 'n' Roll na Netflix

Em maio de 2001 foi lançada uma das melhores e mais aguardadas autobiografias sobre uma banda de rock. Em mais de 400 páginas, “The Dirt: Confessions of the World's Most Notorious Rock Band” conta, através da visão de Tommy Lee, Mick Mars, Vince Neil e Nikki Sixx, a história de uma das bandas mais insanas dos anos oitenta, o Mötley Crüe. O sexo, as drogas, as brigas, as prisões, o sucesso, a decadência, tudo está nessa obra que é extremamente bem-acabada graficamente.     O papo para tornar todas essas páginas em filme começou em 2006, quando a Paramount e a MTV adquiriram os direitos para a adaptação nas telonas. Porém as coisas enfriaram e, com o fim da banda (será?!) em 2015, os rumores de que a história da banda poderia de uma vez por todas ser lançada voltou à tona. Com o sucesso no ano passado de “Bohemian Rhapsody”, o filme que conta a vida do Queen, a plataforma digital de streaming de filmes e séries Netflix lançou no dia 22 de março “The Dirt”, dirigido por

‘Minha origem, também’: um olhar em primeira mão do disco “Wedding Album” de John e Yoko por seu filho

“Eu não sei mais o que dar de presente para minha mãe. Eu já dei para ela diversos suéteres e chapéus, ” diz Sean Lennon com um sorriso, durante uma conversa sobre o box comemorativo de 50 anos do disco “Wedding Album” de John Lennon e Yoko Ono – que chega às lojas nesta semana pelas gravadoras Secretly Canadian e Chimera Music. “Então, remasterizar todos os álbuns dela e lança-los é o presente mais amoroso que eu poderia dar para ela. ” Sean está mais ou menos brincando quando atribui a extensa campanha de relançamento de Yoko Ono, que começou em 2016, para uma falta de habilidade em escolher presentes. Mas ele está apenas brincando em parte. Seu sorriso rapidamente se transforma em pura efervescência assim que ele conta a real troca. “Quando eu entreguei para ela o pacote das prensagens, eu nunca vi ela reagir por um presente daquele jeito” ele sorriu. “É o primeiro presente que eu dei para ela em que ela ficou visivelmente tocada. Você conseguia ver nos olhos dela. ”

A pimenta com sabor de Elis Regina em livro

A música brasileira popular atualmente é dominada em via de regra por fenômenos midiáticos. Anitta, Wesley Safadão e Pabllo Vittar são exemplos de fenômenos pop, que fazem muito sucesso nas redes sociais, porém a música que produzem dificilmente irá sobreviver ao teste do tempo. Houve um tempo em que essa mesma música popular brasileira era sinônimo de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Chico Buarque, e principalmente Elis Regina. Lançado em 2015, a biografia escrita pelo repórter do Jornal Estado de S. Paulo Julio Maria, “Nada Será Como Antes”, se trata do relato definitivo da maior cantora que já passou por este país. São mais de 400 páginas de relatos que colocam o leitor, e principalmente o fã, bem mais perto de uma artista que viveu intensamente as canções que interpretou. Elis nasceu em 17 de março de 1945 em Porto Alegre e desde criança já mostrava uma aptidão para os palcos. Conta Julio Maria que a gaúcha logo aos 11 anos de idade impressionava no programa