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Mostrando postagens de novembro, 2019

Em autobiografia, Michael Balzary conta como se transformou em Flea

Michael Peter Balzary nasceu no dia 16 de outubro de 1962 em Melbourne, Austrália. Por conta da carreira do pai, o jovem Michael se mudou com a família para os Estados Unidos no final dos anos sessenta. Com o divórcio dos pais, se mudou para Los Angeles com a irmã, a mãe e o padrasto, Walter, um músico de jazz. Foi na ensolarada Califórnia que um moleque mirrado, estranho e com sotaque diferente, se tornou um dos principais baixistas da história do rock e fundador de uma das bandas mais influentes dos anos oitenta e noventa. O Red Hot Chili Peppers, a banda desse tal de Michael, já vendeu milhões de discos desde a sua estreia com o álbum homônimo de 1984 e, mesmo com as mudanças na indústria da música, continuam lotando estádios em todo o mundo. Mais conhecido por todos como Flea, o australiano é um dos membros fundadores do grupo e uma das principais forças do conjunto. Seu estilo único de tocar, influenciado por diversos estilos, do funk do Parliament ao punk do Germs, e

Para ler, ver e ouvir no final de semana #7 – Irlandês, Som de Peso e Paul McCartney

Para ler, ver e ouvir no final de semana #7 – Irlandês, Som de Peso e Paul McCartney Para ler: O Irlandês (Charles Brandt) No dia 27 de novembro chega a Netflix o aguardado novo filme de Martin Scorsese, “The Irishman”. O longa conta com três nomes de peso, Robert De Niro, Al Pacino e Joe Pesci e narra a trajetória de Frank Sheeran, um veterano de guerra que acaba trabalhando como assassino de aluguel para a máfia. O filme é inspirado no livro de mesmo nome escrito por Charles Brandt e lançado em 2004. Assim como no filme, a obra trata da vida de Frank, que após voltar da segunda guerra mundial, começa a trabalhar como caminhoneiro e se vê como nome de confiança da máfia e, principalmente, Jimmy Hoffa, presidente do sindicato dos caminhoneiros. O livro é excelente, Charles fez diversas entrevistas com Sheeran para esse projeto e se tornou muito próximo do Irlandês. Essa proximidade fez com que Frank fizesse diversas revelações, principalmente a respeito do desaparecime

Atrás e além com O Terno no Sesc Pompeia

O ano de 2019 está recheado de lançamentos importantes na música tupiniquim. Trabalhos de alta qualidade que chegaram às lojas e plataformas digitais. Posso citar facilmente o primeiro disco de inéditas do instigante Jards Macalé em muitos anos, Besta Fera , ou o rap sempre contundente e contestador de Black Alien em Abaixo de Zero: Hello Hell . Falando de rock, a praia que eu mais frequento, O Futuro Não Demora do BaianaSystem e Violeta do Terno Rei também não podem ser esquecidos de maneira alguma! Outra banda que também tem “terno” no nome, O Terno, lançou um ótimo disco, <atrás/além> . Para fechar as apresentações da trupe de Tim Bernardes no Brasil neste ano, os caras fizeram dois shows na comedoria - ou choperia, se você preferir - do Sesc Pompeia com ingressos esgotados (dias 8 e 9 de novembro). Eu, que nunca tive a oportunidade de ver eles ao vivo, compareci na sexta-feira para ver se a hype que existe envolta desse trio paulista é verdadeira. Com cerca

O sangue frio de Truman Capote

Truman Capote é um dos maiores escritores do século XX. Nascido em 1924 na cidade de Nova Orleans, Estados Unidos, começou sua carreira literária com contos publicados em algumas revistas americanas nos anos quarenta, incluindo a prestigiada The New Yorker. Porém, apenas em 1958 ele lançou seu primeiro romance, “Breakfast at Tiffany's” (Bonequinha de Luxo). Sempre atrás de novos desafios, Capote ficou intrigado ao ler uma notícia no jornal New York Times a respeito do assassinato de uma família inteira na cidade de Holcomb, Estado do Kansas. Não imaginava ele na época que essa pequena notícia seria o ponta pé inicial para um dos melhores livros de todos os tempos e que o escritor seria um dos precursores do “New Journalism”, ou romance não-ficcional, em que a narrativa jornalística se mistura com a literária. “A Sangue Frio” foi primeiro lançado numa série de capítulos na revista The New Yorker em 1965. Com o sucesso e recorde de vendas da revista, a obra saiu em li