Lançado
em outubro deste ano pelo jornalista Bruno Paes Manso (@manso.b), o livro “A
república das milícias: Dos esquadrões da morte à era Bolsonaro” conta como nos
últimos vinte anos as milícias ganharam corpo e território no Rio de Janeiro. Em
um cenário de ausência do poder público, uma nova forma de gestão de território,
formada por policiais, bombeiros, guardas municipais, vigilantes, agentes
penitenciários e militares, fora de serviço ou na ativa, cresceu nas periferias
da Cidade Maravilhosa.
Com cerca de 300
páginas, um dos méritos da obra é apresentar alguns personagens que ficaram
conhecidos do grande público a partir de 2018. Entre eles estão Fabrício
Queiroz, Adriano Magalhães da Nóbrega e Ronnie Lessa, os três envolvidos com as
milícias do Rio de Janeiro e laços com a família Bolsonaro. Outro ponto
importante do livro é que o jornalista tenta jogar um tipo de luz sobre a experiência
sombria que o Brasil vive atualmente, traçando uma linha que vem desde os
esquadrões da morte formados nos anos sessenta, chegando até a eleição de Jair
Bolsonaro para a presidência da república.
Comentários
Postar um comentário